"Estar aqui, Condessa, é o mesmo que estar nas bordas da vida! As bordas, a um comando, se separam: entra o invisível; propagam-se os fantasmas. É natural. Surge o que é comum no sonho. Eu faço com que aconteça também na vigília. Está tudo aqui. O sonho, a música, a oração, o amor... todo o infinito que há nos homens, a senhora poderá encontrar dentro e ao redor desta vila".
Ontem, levantamos o último ato de "Os gigantes da montanha" de Luigi Pirandello.
O Robeto resolveu abolir personas e personagens e explodir a narrativa. Afinal:
"O que importa, antes de mais nada, é a magia; quer dizer, criar a atração da fábula".
E quem vai discutir com Pirandello?
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