segunda-feira, 25 de maio de 2009
Triologia: B, C, D.
DNA.
É a terceira peça: B, C, D.
Bate-papo, Cidadania e, agora, DNA.
Nunca tinha reparado nisso até o Tai me fazer rir com um copo de cerveja.
Cada peça foi uma experiência diferente pra mim.
Bate-papo foi um grupo muito novo, de gente querida, que acreditava quase ingenuamente naquilo que fazia. Éramos seis atores que acordávamos cedo e íamos ensaiar mesmo sem o diretor. A gente emprestou nossas roupas aos personagens e ficava triste quando alguém precisava ser substituído. Foi mesmo um debut pra muita gente. Tudo acontecia num ritmo maluco. Montar uma peça em dois meses? Não pareceu possível. Mas foi. No começo foi garra, depois, criamos tudo. Imagino como deve ser refazê-la hoje... É a menina dos meus olhos.
Cidadania foi um pouco mais difícil no começo. Meio áspero. Mais gente, mais correria. A trancos e barrancos, também saiu algo. Algo bom. A trajetória da peça em cartaz foi mais irregular... No fim, a despedida foi menos triste. Na verdade, foi bem divertida! Essa peça tem algo de especial... é como se ela tivesse nascido pra dirigir. A gente se divertia e ela nos levava e levava quem assistia. E ganhamos mais público, mais espaço...
DNA ainda está em cartaz (e vai ficar por mais tempo!). Já é um terceiro elenco. Da triologia só eu restei. Foi um processo e uma peça mais divertida. Pilhada. Um jogo gostoso de jogar. Tem muito a ver com o Bate-Papo, no tema. Mas é onde as coisas acontecem.
Nesse jeito “express” (e que pode deixar muita gente maluca) do Tuna levar as coisas a gente aprende muito: aprende a confiar em alguém que acabou de conhecer, aprende a se divertir e não se preocupar com o que não lhe cabe, aprende a relaxar quando tudo dá errado, aprende que sempre há uma maneira de se contar uma história. Acho que muita gente ia aprender muito se montasse uma peça em dois meses e ela ficasse um ano em cartaz. Não é fácil. Mas não é impossível. Estamos aí pra provar que quando a gente acredita e quer, as coisas dão certo.
DNA
(- de Dennis Kelly)
Direção de Tuna Serzedello
No Espaço do Satyros I (Pça Roosevelt, 214)
Todo sábado e domingo, 19hs, 20 dinheiros.
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E assim, sem perceber, se constrói um caminho que, com certeza, será longo e cheio de boas surpresas! Um beijo...
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